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Ingredientes
Abóbora amarela limpa: 500 g
Canela: 1 pau
Sal: a gosto
Manteiga amolecida: 50 g
Coco ralado: 50 g
Farinha maizena: 1 colher de sopa
Açúcar: 300 g
Açúcar para caramelizar: 125 g
Ovo: 3
Preparação
Corta-se a abóbora em cubos pequenos e, num tacho, leva-se ao lume a cozer em água temperada com um pouco de sal e um pau de canela.
Depois de cozida escorre-se a abóbora e reduz-se a puré. Juntam-se os restantes ingredientes e mexe-se bem.
Prepara-se o açúcar caramelizado forte e com ele uma forma. Deita-se nele o pudim e leva-se a cozer em banho-maria cerca de uma hora, em forno médio. Desenforma-se depois de frio.
Fonte: sabores.sapo.cv/
Ingredientes
1 lata de Leite Condensado
1 lata de Leite de Coco
6 ovos inteiros
1 colher de sopa de Maizena
120 g de Caramelo
Preparação
Batem-se todos os ingredientes com a batedeira e leva-se ao forno em forma previamente untada com o caramelo.
Deixa-se cozer durante 30 minutos.
Desenforma-se frio e pode servir-se inteiro ou em fatias individualizadas, cobertas de caramelo e coco ralado.
Fonte: sabores.sapo.cv/
Ingredientes
Perú: 1, com cerca de 5 kg
Sal: q.b.
Laranja: 1
Limão: 1
Cebola: 1
Vinho branco: 3 dl
Manteiga: 70 g
Fio incolor
Para o recheio:
Carne de porco: 600 g, picada
Ovo: 2
Brandy: 1 cálice
Sal e pimenta: q.b.
Pinhão: 25 g
Sultana: 50 g
Ameixa preta: 250 g
Preparação
Lava-se e limpa-se o perú e cortam-se o pescoço e as asas. Pica-se a carne com uma agulha, colocando o perú num alguidar com água fria temperada com bastante sal e os citrinos cortados às rodelas. Deixa-se repousar cerca de 3 horas.
O recheio: numa tigela, mistura-se a carne picada com os ovos, o brandy, o sal, a pimenta, os pinhões, as sultanas e as ameixas descaroçadas. Amassa-se tudo muito bem.
Introduz-se o recheio anterior no papo do perú e cose-se com fio incolor, ou embrulha-se em papel de alumínio, previamente untado com manteiga, fechando-o e atando-o com fio para segurar melhor.
Coloca-se o perú num tabuleiro e, em volta, dispõem-se as asas e o pescoço da ave, em pedacinhos, a cebola igualmente cortada e o recheio, se o preparar à parte. Rega-se com 2 dl de vinho branco e a manteiga. Leva-se ao forno, cerca de 1 hora, até o perú e o recheio estarem bem assados.
Quando o perú estiver assado, retira-se e trincha-se.
No tabuleiro prepara-se o molho, juntando-lhe 1 litro de água ou de caldo de carne e o restante vinho branco. Leva-se ao lume e deixa-se ferver e reduzir para metade.
Serve-se o perú com o recheio em volta, decorado a gosto.
Para acompanhamento, sugerem-se rodelas de ananás, fritas e batatas assadas.
Fonte: sabores.sapo.cv/
Ingredientes
Açúcar: 0,5 chávena almoçadeira
Água: 4 chávenas almoçadeiras
Farinha de milho: 0,5 kg
Fermento: 2 colheres de chá
Margarina: 0,5 chávena almoçadeira
Sal: 1 colher de chá
Preparação
Ponha água a ferver, com a margarina, o açúcar e o sal. Retire do lume e acrescente a farinha de milho, mexendo até dissolver todos os pedaços. Coloque novamente ao lume e deixe cozer em lume muito brando durante cerca de 20 minutos, mexendo de vez em quando. Deixe arrefecer para poder pegar na panela e depois junte 2 colheres de fermento, um pouco de cada vez, até que seja fácil de amassar. Faça rolos parecidos com maçarocas (polvilhe as mãos com um pouco de farinha branca para evitar que a massa se pegue). Frite numa frigideira meio cheia de óleo, em lume médio. Volte os lados até ficarem todos dourados. Sirva quente com café.
O Natal é uma das festividades mais importantes em Cabo Verde, onde as celebrações têm um grande pendor religioso, cujas origens enraízam na colonização portuguesa. Com o desenvolvimento do país, as celebrações, por esta altura, aproximam-se cada vez mais das de Portugal e dos restantes países europeus católicos. No entanto, o aspecto mais importante e que prevalece é o da festa da família, oportunidade para o regresso dos emigrantes e dos estudantes, que voltam à sua ilha natal para comemorar o Natal com os pais, avós e outros familiares.
Para os mais religiosos, um dos aspectos mais importante da véspera de Natal é a Consoada. Na noite de 24 de Dezembro é servida uma ceia especial, depois da Missa do Galo, e que é preparada geralmente durante todo o dia. Nos últimos anos, vem-se generalizando, nalgumas famílias dos centros urbanos das ilhas, o prato de bacalhau, geralmente cozido com legumes, bem como o perú assada no forno. Outro prato preferido especialmente nas zonas mais rurais é o cabrito, chamado “cabritada”.
São ainda também bastante populares os bolos, os doces de coco e de leite acompanhados com com o grogue e o ponche.
Os pratos dependem grandemente das tradições locais, pois, por exemplo, em Santo Antão e São Nicolau ainda é usual cozinhar também o xerén, a chanfana, e noutras ilhas como o Fogo e Santiago o djagacida e o tchacina. De forte tradição são ainda os fidjose, pastéis de milho e, ultimamente as rabanadas, os sonhos, as as broas. Outro ingrediente indispensável de qualquer celebração de Natal são os frutos secos importados.
A celebração religiosa do Natal começa à meia-noite do dia 24 de Dezembro com a Missa do Galo. O objectivo é celebrar o nascimento de Jesus Cristo, que a Igreja Católica atribui a este dia. É nas ilhas mais religiosas, como Santiago, que se regista maior adesão ao aspecto religioso desta Quadra. Os fiéis deslocam-se à Igreja para a cerimónia, voltando em seguida para casa onde comem a ceia e abrem os presentes. A designação de Missa do Galo deve-se à lenda que afirma que um galo cantou a essa hora para anunciar o nascimento de Jesus Cristo, o Menino Jesus.
O dia de Natal também encerra algumas tradições especiais: a família passa este dia reunida e partilha uma refeição especial, em regra o almoço. Aqui normalmente é servido ou um prato de bacalhau ou peru assado, nas famílias de mais posses, naturalmente.
Uma tradição também muito importante no período de Natal, em Cabo Verde, é o Bolo Rei. Originalmente era um bolo especial que se destinava a celebrar o Dia de Reis, a 6 de Janeiro, data em que se supõe que os Reis Magos teriam chegado a Belém para oferecer presentes ao menino Jesus. O significado específico do bolo já deixou de ser associado ao dia de Reis unicamente, sendo consumido durante toda a época natalícia.
Dentro do bolo pode ser encontrado um pequeno presente e uma fava, indicando o primeiro a sorte de quem o encontrou e o segundo a obrigação da compra do próximo bolo. As origens desta tradição estão associadas a jogos que eram feitos para celebrar o dia de Reis e que variavam de lugar para lugar. Dessa tradição ficou apenas o bolo e nenhum dos outros rituais.
Hoje na terra, nasce o amor
Deus para os homens, Salvador
Alegria, paz e amor, para os homens cá na terra
Alegria, paz e amor, que esta noite, nasce Deus
Alegria, paz e bem, para os homens cá na terra
Alegria, paz e bem, que esta noite, é Natal
Alegria, paz e bem, para os homens cá na terra
Alegria, paz e bem, Jesus nasce em Belém
Ingredientes:
Aletria: 100 g
Leite: 4 dl
Açúcar: 150 g
Manteiga: 50 g
Ovo: 3
Limão: q.b.
Canela: q.b.
Preparação:
Coze-se a aletria em água durante 5 minutos e escorre-se. Em seguida, leva-se ao lume juntamente com o leite, a casca de limão e o açúcar; deixa-se cozer. Depois de a aletria estar cozida, junta-se a manteiga e, fora do lume, misturam-se as gemas previamente batidas. Leva-se ao lume apenas para que as gemas cozam ligeiramente. Serve-se a aletria polvilhada com canela.
Fonte: sabores.sapo.cv/
A 6 de Janeiro celebra-se a adoração dos Três Reis Magos, Gaspar, Baltazar e Melchior que, guiados por uma estrela brilhante, levaram os seus presentes ao Menino que acabava de nascer.
A origem da Comemoração do Dia de Reis leva-nos há muito tempo atrás.
Segundo a primitiva liturgia, no dia 6 de Janeiro celebrava-se a comemoração do Natal, da Epifania ou manifestação de Deus, o Baptismo de Jesus e o milagre das Bodas de Canaã.
Só a partir do séc. V é que a adoração dos Reis Magos começou a ser celebrada no Ocidente. Foi também nessa altura que se decidiu separar a Epifania do Natal, que passou para o dia 25 de Dezembro.
Inicialmente, os Reis Magos eram representados quase sempre por dois, quatro ou seis personagens e unicamente como magos. O número três só ficou estabelecido a partir do séc. IV.
Os nomes pelos quais hoje são conhecidos surgiram apenas um século depois e até o século VI não se encontram registos do título de reis.
No séc. XVI foi introduzido o traço racial, aparecendo pela primeira vez um Baltazar preto.
Os três reis foram identificados como Sem, Cam e Jafé, os três filhos de Noé, que segundo o Antigo Testamento, representavam as três raças que povoavam o mundo.
Desta forma, Melchior, o ancião de cabelos brancos, simboliza os herdeiros de Jafé, os europeus que oferecem ao Menino Jesus um presente de ouro que testemunha a sua realeza.
O louro e jovem Gaspar representa os semitas da Ásia, cujo bem mais apreciado é o incenso, símbolo da sua divindade, e Baltazar, negro e com barba, identifica-se com os filhos de Cam, os africanos, que entregam a mirra, em alusão à paixão e ressurreição.
A Bíblia relata como uma estrela guiou os três Reis Magos desde o Oriente e indicou o lugar onde se encontrava o Menino Jesus ao deter-se sobre o presépio.
Muitas são as teorias que tentam explicar este milagre.
Entre elas, está a de que se tratava do brilhante planeta Vénus, da passagem dos cometas Halley ou Hale-Bopp, de uma supernova, uma ocultação da Lua...
Uma das hipóteses mais aceites foi a proposta por Johannes Kleper em 1606.
Segundo este astrónomo, tratar-se-ia de uma rara tripla conjugação da Terra com os planetas Júpiter e Saturno, passando o Sol nesse momento por Peixes.
Esta conjugação apresenta-se aos olhos do observador terrestre como uma só estrela muito brilhante.
Outra hipótese mais recente é a de que se tratava de uma nova estrela brilhante observada próxima da estrela Theta Aquilae.
A estrela de Belém é relembrada situando-a tanto na representação do presépio como na ponta da árvore de Natal.
As origens de muitas tradições que caracterizam as celebrações modernas do Natal perdem-se nos tempos, mas é possível identificar algumas raízes pagãs e romanas da festa católica do Natal.
Os povos primitivos tinham rituais marcados pelas estações do ano e em Dezembro era a altura do solstício de Inverno, ou seja, o período mais frio do ano chegava a meio e, a partir daí, os dias ficam maiores e mais quentes. Para comemorar essa data, era organizada uma grande festa que poderia durar vários meses. Os países nórdicos vieram acrescentar alguns traços importantes a essa celebração como a figura do Pai Natal, cujas origens remontam a esse período.
A influência dos romanos faz-se sentir através de outra celebração em honra do deus romano Saturno, cujas festas eram um dos pontos altos do ano. A bebida, a comida e os divertimentos abundantes caracterizavam este período em que os rigores do Inverno eram esquecidos por alguns dias.
A celebração religiosa do Natal só foi iniciada no século IV quando o Papa Júlio I levou a cabo um estudo exaustivo sobre a data de nascimento de Jesus Cristo e acabou por estabelecer oficialmente o dia 25 de Dezembro para as comemorações. Posteriormente, outras celebrações que tinham por base rituais pagãos ou romanos foram adoptadas e transformadas para se inserirem no âmbito das comemorações cristãs.
Uma das tradições mais marcantes do Natal é a Árvore de Natal. O culto da natureza dos tempos pagãos está sem dúvida na origem da celebração da árvore, embora esta só tenha sido adoptada oficialmente para as celebrações na Alemanha em 1539. Mais tarde, a árvore passou para todo o mundo, principalmente através dos casamentos celebrados entre famílias reais e que levaram a uma propagação do costume a outros países europeus e depois ao resto do mundo através da colonização.
O elemento religioso foi introduzido através da escolha de motivos piedosos para a decoração das árvores como as velas (actualmente luzes eléctricas), os anjos e a estrela, que é costume colocar no topo e representa a Estrela de Belém que terá guiado os Reis Magos. Na maioria dos países, a árvore utilizada é um abeto, uma árvore de folha perene que se mantém viçosa no Inverno, mas, em Portugal, por exemplo, o pinheiro é mais usado por ser mais vulgar no tipo de clima do país.
O Pai Natal é uma figura importante em qualquer celebração de Natal e a sua origem é bastante antiga. Nos países nórdicos, era costume alguém vestir-se com peles e representar o "Inverno". Essa figura visitava as casas e ofereciam-lhe bebidas e comida, pois acreditavam que se o tratassem bem a sorte iria abençoar a casa. Mais tarde, o Pai Natal, velhote, boémio, alegre e robusto foi associado à figura de São Nicolau. Este bispo turco teve um percurso característico, tendo ajudado os pobres e as crianças, oferecendo-lhes presentes e dinheiro. A sua generosidade deu origem à lenda segundo a qual ele visitaria a casa das crianças no dia 6 de Dezembro para lhes deixar presentes.
Mais tarde, as duas figuras foram associadas, embora apenas no século XIX é que tenha surgido uma imagem definida do Pai Natal. O norte-americano Clement Moore escreveu um poema em 1822 intitulado «Uma Visita de São Nicolau» em que descrevia em pormenor a figura e, desde então, tem sido essa a imagem utilizada: um velhote gordinho e alegre, que se desloca num trenó puxado por oito renas e entra em casa pela chaminé.
Um aspecto curioso da figura é que a cor definitiva dos trajes do Pai Natal é bastante mais recente do que se imagina e tem uma origem pouco ortodoxa. Nos anos 30 do século XX, a Coca-Cola contratou um publicitário para criar a imagem da marca para a campanha de Inverno. Deste modo, as cores da empresa ficaram associadas para sempre à figura do Pai Natal, o encarnado e o branco.
Os presentes de Natal já se tornaram um ritual obrigatório. E embora sejam apontados motivos religiosos para a oferta de prendas, ela tem raízes mais antigas. Em Dezembro, estando já passada a primeira metade dos rigores do Inverno, a celebração era pontuada por um grande consumo de alimentos. Como cada agricultor tinha uma especialidade própria, surgiu a tradição de trocar produtos, de forma a que todos pudessem consumir alguma variedade. Os romanos reforçaram este hábito, aumentando o volume e valor das ofertas. Mais tarde, os cristãos adoptaram este costume, simbolizando a oferta de presentes o altruísmo do ideal católico, patente nos presentes trazidos pelos Reis Magos ao Menino Jesus.
O presépio de Natal é uma tradição antiga, surgiu no século XIII, e ainda hoje se cumpre na maior parte dos lares. As primeiras imagens que representam a Natividade foram criadas em mosaicos no interior das igrejas e templos, remontando ao século VI. São Francisco começou a divulgar a ideia de criar figuras em barro que representassem o ambiente do nascimento de Jesus. O primeiro presépio foi construído por São Francisco, em 1224, tendo sido celebrada uma missa que foi descrita como tendo um ambiente verdadeiramente divino. A partir dessa altura, a ideia foi-se propagando para os conventos e casas nobres, onde as representações se tornavam cada vez mais luxuosas.
Os cartões de Natal são outro dos aspectos importantes da quadra natalícia e foram criados há relativamente pouco tempo. Foi um inglês, Henry Cole, que foi responsável pela criação desta forma original de enviar votos de boas festas pelo correio. A inovação surgiu devido à substancial redução que os custos do envio de correio sofreram em meados do século XIX. Desta forma, era acessível a todos o envio das felicitações. Embora a tradição religiosa tivesse demorado algum tempo a habituar-se a este costume, ele é bastante popular hoje em dia.
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